domingo, 18 de abril de 2010

São 4 horas da manhã e as lágrimas me fazem companhia nesse meu mundo tão estranho até pra mim mesma. Nem nele me sinto realmente a vontade. Então ainda olhando as horas passar tento achar o meu lugar. Meus passos diminuem a cada vez, e o caminho fica sempre mais difícil. Estou só e com um turbilhão de pensamentos a me sufocar. Se soubesse o que eu guardo no peito se tivessem idéia o quanto dói tudo isso.



Seria mais fácil se eu fosse embora daqui, seria mais fácil desistir. Queria tanto não sentir não ouvir, não falar. Queria tanto não existir. O que eu faço aqui? Minhas lágrimas são as únicas que não me deixam na mão. Dói precisas das pessoas e não telas. Dói não ter quem te entenda por um olhar. Dói não esquecer o passado, e sofrer com medo do presente.

Os lugares estão sem cor e o ar não chega ao meus pulmões, queria tanto fechar os olhos agora. Queria escapar pelo menos por um momento. O sol se poem, a noite cai e estou aqui, a lua sabe todos os meus segredos, de todas aquelas noites sem dormir, ela presenciou todas minhas lágrimas. Os lugares estão sem cor e o ar não chega ao meus pulmões, queria tanto fechar os olhos agora.

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